Tempo de leitura: 1 minuto
Como o exame de sexagem fetal é feito?
O exame de sexagem fetal é um teste bastante utilizado para descobrir o sexo do bebê. O teste é feito a partir da coleta de uma pequena quantidade de sangue da mãe onde serão encontrados DNA da mãe e DNA fetal livre.
Baseando-se em uma sequência do cromossomo Y, tendo em vista que apenas o sexo masculino o possui, quando é encontrado na amostra, significa que o bebê é um menino e, quando não surge, é uma menina.
Partindo para uma explicação mais científica, o DNA fetal livre de células é oriundo de sincíciotrofoblastos apoptóticos, que tem como função abrir caminho na parede do endométrio para a implantação do blastocisto durante a primeira semana de gestação a partir da placenta.
Anteriormente, a determinação do sexo fetal era realizada por utilização de técnicas invasivas, tais como a amniocentese (através do líquido amniótico). Estes processos, no entanto, ainda carregam um risco de aborto em torno de 1% e não podem ser realizados até 10 semanas de gestação.
A determinação confiável do sexo fetal por meio de ultrassonografia não pode ser feita no primeiro trimestre, porque o desenvolvimento da genitália externa ainda não está completo. O uso de técnicas moleculares não invasivas, tais como a PCR em tempo real permitiu um grande avanço na identificação do sexo fetal, principalmente em fases precoces da gravidez.
A qPCR se baseia na detecção e identificação de marcadores do cromossomo Y no DNA fetal presente no plasma materno.
Para o sucesso do teste de sexagem fetal, é imprescindível que a coleta seja feita a partir da 10ª semana completa de gestação. São muitas as vantagens de se realizar a sexagem fetal, dentre elas:
– Não é um método invasivo
– O índice de acerto é de 99%
– A idade gestacional para descobrir o sexo é anterior à outras formas como a ultrassonografia