Bioanálise 20 anos: Conheça a trajetória da nossa colaboradora Aureni Castro

 

O Laboratório Bioanálise surgiu há 20 anos, de lá pra cá são muitas histórias de garra, batalhas e conquistas. Para comemorar estas duas décadas, preparamos uma série especial para contar a trajetória do nosso ativo mais raro, nossos colaboradores. Neste artigo você vai conhecer a história da Aureni Castro, que está com a gente desde 2003, narrada por ela própria.

“Minha trajetória no Laboratório Bioanálise começou assim: fiz o curso de Patologia Clínica no Premem Sul, na época com duração de 3 anos. Me matriculei no curso não por gostar, mas pelo fato de ser o único que eu vi que a área de trabalho seria mais fácil para conseguir emprego. Só que eu trabalhava como secretária num turno e estudava no outro e quando eu terminei o curso, não me interessei em trabalhar na área, porque eu gostava de ser secretária. Houve uma época em que eu quis montar meu próprio negócio. Montei uma sorveteria e saí do emprego em que eu estava. Mas infelizmente não deu certo, eu tive que fechar minha sorveteria e fiquei desempregada, sem saber o que fazer. Então eu lembrei: Porque não trabalhar na profissão que eu já tenho? Já sou formada em patologia clínica, vou procurar um emprego na área, vai dar certo!

Como eu estava desatualizada de tudo, procurei primeiro fazer estágio, fui ao Hospital Infantil e andei em alguns laboratórios mas não consegui estágio. Então lembrei que meu cunhado, que ainda hoje trabalha no Getúlio Vargas, poderia conseguir um estágio pra mim lá no Hdic, e assim ele conseguiu, na época ele conhecia o Dr. Paulo, diretor do laboratório do Hdic, conversou com ele e autorizou que eu estagiasse por lá. Chegando lá, eu descobri que o Dr. David trabalhava lá como bioquímico e que costumava pegar muita gente lá para o laboratório dele, então fiquei esperançosa, trabalhando no Hdic com a esperança de trabalhar no Laboratório Bioanálise. Onde eu via uma propaganda do laboratório, pensava: eita, eu ainda vou trabalhar nesse lugar, é meu sonho! Fiquei seis meses na espera, desanimada, aí falei com o Dr. David que precisava de emprego e que já tinha passado por todos os setores, já sabia de tudo e ele falou pra eu ter calma.

As meninas que trabalhavam lá também, me ajudando, pedindo pra eu ficar lá e ele sempre dizendo pra eu ter calma. Foi quando houve um concurso e saíram algumas pessoas do Laboratório Bioanálise e a meninas disseram que essa seria a minha chance. Falei novamente com o Dr. David e ele disse pra eu ir ao Teresina Shopping, no Espaço Saúde, onde havia uma unidade de coleta e lá era onde o Dr. David costumava entrevistar as pessoas que ele pretendia contratar. Porque antes não existia RH, era ele quem entrevistava e se gostasse ele mandava logo contratar, só havia uma pessoa responsável pelo RH. Então ele marcou comigo e outra estagiária. Fui toda animada no outro dia, lá no Teresina Shopping falar com o Dr. David.

Quando eu cheguei, a recepcionista falou que ele ainda não tinha chegado, eu e a outra menina resolvemos então esperar do lado de fora do Laboratório, para ver quando ele chegasse. Esperamos por uma hora do lado de fora e nada do Dr. David chegar, voltamos ao laboratório, e a recepcionista falou que ele já tinha saído! Foi mesmo que me matar! Eu disse: Não acredito! Estávamos do lado de fora esperando ele entrar. Foi quando a moça disse: Ah minha filha, é porque tem uma outra entrada aqui por trás, com acesso do estacionamento direto para o Espaço Saúde.

Ficamos eu e a outra moça, agoniadas, aí eu corri no orelhão, peguei o número do telefone dele, que eu já tinha e liguei. Falei com ele que estávamos esperando ele do lado de fora e não vimos nem quando ele chegou nem quando saiu. Ele falou: não, não dá certo mais não, vou ver o que posso fazer.

 

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“Desde 2003 até hoje, 2016, eu ainda estou na unidade do Procadíaco, com muito orgulho de fazer parte da equipe do Bioanálise…”

 

Ficamos desesperadas, e no dia seguinte quando chegamos lá no laboratório do Hdic, contamos para as meninas, e elas ficaram morrendo de pena da gente e intercederam mais uma vez por nós, e ele já tinha colocado na cabeça que não tínhamos interesse na vaga, porque não estávamos lá no horário marcado. Depois de muita insistência, ele concordou em nos dar mais uma chance. Pediu que nos chamassem para ir à sede do laboratório encontrar ele lá.

Na época, no início de 2003, eu fui pra sede e a coordenadora na época pediu ao motorista que nos levasse à Central de Análises. Lá eu passei uma semana na microbiologia, aprendendo um pouco. Já tinham me falado que ele gostava de ficar mudando as pessoas de lugar, pra eu não me acostumar que ele já iria me mudar também.   Depois de um tempo, o Dr. David me pediu para ir à Clínica Santa Clara, que funcionava antigamente na Rua Areolino de Abreu, e tinha um posto de coleta lá. Fiquei por uma semana apenas, quando veio o comunicado que eu mudaria para o Procardíaco, na parte da coleta e assim eu fiz. Antes lá não tinha recepção própria, os pacientes eram atendidos na recepção do Procardíaco, pois o espaço do laboratório era muito pequeno.

Com o tempo, o Procardíaco foi crescendo e o espaço foi ficando pequeno. Assim, o Laboratório Bioanálise montou sua própria recepção lá dentro. E eu já tinha muita vontade de ficar na recepção, quando a mesma foi montada eu aprendi tudo. E assim desde 2003 até hoje, 2016, eu ainda estou na unidade do Procadíaco, com muito orgulho de fazer parte da equipe do Bioanálise e pretendo me aposentar e continuar trabalhando, pois sou muito grata pela oportunidade que me deram.”

Ficamos emocionados de lembrar de toda essa caminhada da nossa tão querida Aureni. Parabéns por ser essa colaboradora incrível, uma mulher batalhadora e que não desiste fácil, que vai em busca dos seus ideais até conseguir. Somos muito felizes por ter você conosco por 13 anos já. Muito obrigado por nos dar o seu melhor e contribuir com a busca pela excelência do Laboratório Bioanálise.

 

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