O que você precisa saber sobre a Trombofilia

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Embora seja hereditária, transmitida de geração em geração, a trombofilia pode ser desenvolvida em qualquer período da vida. Nos últimos anos, cresceram os casos de mulheres que descobriram tardiamente que eram portadoras da trombofilia e que por conta do uso de pílula anticoncepcional, que em pessoas com essa condição representa um risco aumentado de formação de coágulos nos vasos de oito a 30 vezes, sofreram de trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou AVC.

As causas de trombofilia adquirida, como obesidade, tabagismo, sedentarismo, diabetes, pressão alta, doença oncológica e uso de anticoncepcionais não podem ser esquecidas. O desenvolvimento de trombose é multifatorial. Assim sendo, conhecer o perfil genético da paciente, associado ao estilo de vida, permite avaliar o conjunto de informações e decidir a melhor conduta visando evitar a ocorrência de eventos trombóticos.

A trombofilia também pode ser desenvolvida durante a gravidez, o que pode elevar as chances de complicações na gestação, tais como abortos recorrentes, hipertensão, restrição de crescimento intrauterino e parto prematuro. A gestação por si só pode ser considerada um fator de risco para trombose, pois está associada a graus variáveis de estase venosa e a um estado relativo de hipercoagulabilidade do sangue.

O desenvolvimento anormal de coágulos nos vasos pode se manifestar em diversas partes do corpo, em especial nos membros inferiores. Alguns dos sintomas são inchaço nas pernas, dor, vermelhidão e calor. A trombofilia associada a problemas de gravidez dificulta o diagnóstico por muitas vezes ser assintomática.

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